A Amazônia e as reformas de Pombal

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AS REFORMAS POMBALINAS

O primeiro ministro do Rei D. José I chamava-se Sebastião José de Carvalho e Melo e depois se tornaria o Marquês de Pombal. Durante seu mandato, importantes reformas econômicas e administrativas foram implementadas em Portugal, em seu império colonial, e, especialmente na Amazônia. Pombal era um autêntico déspota esclarecido, ou seja, um governante que tinha uma forma de governar absolutista, mas que era influenciado pelo movimento iluminista. O iluminismo, ou movimento das luzes, apregoava a saída do ser humano do estado de trevas, da falta de esclarecimento, e defendia o uso da razão e da ciência, colocando o homem como o centro de suas preocupações.

O governo de Pombal caracterizou-se por uma tentativa de tirar Portugal do atraso frente às demais potências européias pela adoção de medidas inspiradas nas idéias iluministas. Seu objetivo principal era reaver o controle sobre todas as riquezas que vinham das colônias para Lisboa. Antes do governo de Pombal, Portugal deixava muito das riquezas coloniais cair nas mãos de holandeses que realizavam parte do comércio ou nas mãos de piratas que atacavam as embarcações portuguesas. Além deles, os jesuítas, por terem o controle sobre a mão-de-obra também tinham alcançado um poder muito grande nas colônias portuguesas. Com as reformas a nação portuguesa poderia se modernizar e restabelecer o domínio sobre o que restava de seu vasto império colonial.
As principais medidas das reformas pombalinas foram as seguintes: 1) expulsão da ordem jesuíta de todas as colônias portuguesas; 2) criação das companhias de comércio, iniciada pela Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão; 3) instituição do Diretório dos índios, que passava o controle da mão-de-obra para funcionários da coroa portuguesa; 4) política de integração e assimilação dos indígenas aos colonizadores. A seguir explicaremos cada uma destas medidas. A expulsão dos jesuítas. A ordem jesuíta, criada no século XVI, no momento em

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