Fichamento Do Texto A Crise Do Colonialismo Luso Na Am Rica Portuguesa
Fichamento do texto: “A Crise do Colonialismo Luso na América Portuguesa”. (1750/1822)
A AMÉRICA PORTUGUESA EM 1750 O texto começa citando os principais acontecimentos do ano de 1750, com o Tratado de Madri marcando o fim de uma longa fase de expansão do domínio português muito para oeste da linha estabelecida em 1494 pelo Tratado de Tordesilhas e, portanto, o reconhecimento internacional de uma configuração, que já era quase atual, dos limites do que viria a ser Brasil. Cita também a decorrência de um povoamento frágil, mas efetivo do interior da América portuguesa em função da mineração de ouro e diamantes e, secundariamente, de outras atividades. Voltando ao Tratado de Madrid, o acordo de 1761 que anulou o Tratado de Madri, e o Tratado de Santo Ildefonso (1777), não mudaram senão no detalhe, e unicamente no sul, a situação básica definida em 1750. O autor exalta ainda as mudanças que vieram com a morte do rei João V e a ascensão de José I em Portugal e seus domínios. O texto mostra que o ano de 1750 marcou ao mesmo tempo o auge e o início do declínio da produção aurífera brasileira. Por volta de meados do séc XVIII se tornou evidente a transformação do Brasil em peça fundamental dos domínios lusos, superando a própria metrópole em peso econômico e demográfico. Com isso, um dos fatores que acabariam por levar à separação entre a América portuguesa e a metrópole foi à tendência constante da utilização como fonte inesgotável dos recursos da América Portuguesa, mas tal cisão ainda demoraria mais de 70 anos para acontecer. Outro fato importante citado é que o surgimento da economia e da sociedade do ouro tiveram efeitos importantes. Havia grande contrabando de ouro e de açúcar devido o alto imposto da época. As exportações legais de ouro nunca superaram as de açúcar, mesmo no auge de produção das minas era garantido um lucro muito maior por cabeças de empregados. A arrecadação do imposto dependia da riqueza agrícola, assim se duvidava