Volumetria de complexação
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Introdução Também chamada de titulação de complexação, complexometria, compleximetria, ou ainda quelatometria, a volumetria de complexação vem sendo utilizada há dois séculos. Um dos primeiros usos dessas reações se deu na titulação de cátions. O fato de muitos complexos serem coloridos ou absorverem radiação ultravioleta, além de sua formação é a base para determinações espectrofotométricas. Outros complexos são pouco solúveis e podem ser empregados em análises gravimétricas ou em titulações de precipitação. Porém, logo no início a complexometria foi limitada por bastante tempo, isso porque a baixa estabilidade dos complexos conhecidos e pelo fato da formação de vários complexos do tipo ML, onde M é o metal, L é o ligante e n assumem vários valores, dependendo do íon e dos reagentes utilizados, gerava muitas discussões já que com tantos produtos formados, as teorias criadas acabavam perdendo a credibilidade devido aos diversos resultados. Essas tais limitações somente foram superadas em 1945, quando foi introduzido o ácido etilenodiaminotetracético (EDTA), um poderoso reagente, que complexa com vários íons, incluindo metais pesados e alcalinos terrosos, formando estruturas estáveis. Uma reação de complexometria é entendida como a transformação de um íon simples em um íon complexo. O íon complexo é obtido pelo compartilhamento de um ou mais nove pares de elétrons de uma espécie ou mais (ânions ou moléculas) com uma espécie deficiente em elétrons (um cátion), capaz de aceitar pares de elétrons, através de ligações covalentes coordenadas. A espécie “doadora” de elétrons é denominada ligante e cátion “receptor” desses elétrons é denominado cátion metálico central, ou seja, é uma reação entre um íon metálico, M, e um ligante, L, resultando na formação de um complexo, ML. A reação que forma um complexo 1:1 é:
M + L → ML
Assim o desenvolvimento da sua aplicação analítica, baseia-se na formação de um complexo colorido entre o