volumetria de complexação
A volumetria de complexação, baseia-se em reações que envolvem um íon metálico M e um ligante L com formação de um complexo suficientemente estável. O caso mais simples é o de uma reação que origina um complexo do tipo 1:1,
M + L ML
cuja constante de estabilidade ou de formação é: Kf=[ML]/{[M]*[L]}. É possível construir uma curva de titulação representando pM em função da quantidade de agente complexante adicionado.
A titulação de metais com agentes complexantes monodentados, ligantes que se ligam a um íon por um grupo contido na sua estrutura como, por exemplo, a amônia, usualmente não é muito bem sucedida e, portanto, é pouco usada, uma vez que dificilmente se consegue um ponto final bem definido correspondente ao complexo estequiométrico. A grande maioria dos íons metálicos tem número de coordenação 4 ou 6 e, portanto, se combinam com o mesmo número de ligantes monodentados. Os ligantes são adicionados sequencialmente e cada etapa é representada por uma constante de equilíbrio. Essas constantes de formação são geralmente muito próximas uma das outras e não muito grandes de modo que uma das etapas não se completa antes que a seguinte se inicie; isto significa que não se pode fazer a titulação em etapas. Por outro lado, a constante global pode ser suficientemente grande para uma titulação, no entanto, a quantidade de íon metálico livre nesse ponto da titulação é muito pequena e o pM torna-se grande muito antes do ponto de equivalência. As poucas aplicações de sucesso com ligantes monodentados envolvem íons metálicos com número de coordenação 2. O número de coordenação representa o número de espaços disponíveis em torno do átomo ou íon central na chamada esfera de coordenação, que pode ser ocupado por um ligante (monodentado).
Os ligantes polidentados, que têm 2 ou mais grupos complexantes na molécula, são excepcionalmente úteis para titulações de íons metálicos. Tais ligantes, também chamados agentes quelantes, reagem com os metais