Volumetria de Complexação
Química Analítica Quantitativa
Experimento 8: Volumetria de Complexação.
Preparação e padronização de EDTA. Aplicações
1. Introdução
As reações que originam complexos são importantes para diversas áreas da ciência e no dia-a-dia, como em fotografia em preto e branco. Na química analítica são largamente utilizadas, um dos primeiros usos se deu na titulação de cátions, além disso, muitos complexos formados são coloridos ou absorvem radiação ultravioleta, que são base para determinações espectrofotométricas, em alguns casos acontece à formação de complexos poucos solúveis e podem ser empregados em análises gravimétricas ou em titulações de precipitação. Os reagentes formadores de complexos mais eficazes são os compostos orgânicos que possuem grupos doadores de elétrons que formam ligações covalentes com íons metálicos.
Apesar de existir um grande número de compostos usados na titulação de complexometria, os complexos formados com ácido etilenodiaminotetracético (EDTA), são as mais comuns e mais utilizados. A molécula de EDTA tem seis sítios potenciais para a ligação de íons metálicos: 4 grupos carboxílicos e 2 grupos amino, cada um dos últimos com um par de elétrons desemparelhados, por isso vários íons metálicos reagem estequiometricamente com essa molécula. O EDTA é um ácido tetracarboxílico, possuindo quatro hidrogênios ionizáveis, sendo simplificadamente representado por H4Y, na complexação com íons metálicos a espécie ativa do EDTA é a forma Y-4, portanto a solução deve estar em pH alcalino, evitando também alguns interferentes que também podem reagir com EDTA.
Figura 1
Os indicadores usados para estas titulações são chamadas de indicadores metalocrômicos, que apresentam cores diferentes na forma livre e na forma complexada (depois da reação/titulação). O ponto final envolve a reação:
M-Ln + EDTA M-EDTA + Ln
Cor a cor b
Alguns indicadores mais ultilizados são: