VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS
Nome do aluno: Merivaldo Guabiraba de Macedo.
Estado: DF Município: Ceilândia.
Artigo:
A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS
Os muros pichados e os vidros quebrados são apenas o cenário de um drama presente em muitas escolas. Enquanto do lado de fora o tráfico de drogas e as gangues envolvidas com roubos e homicídios pressionam para entrar - e não raro encontram brechas -, do lado de dentro alunos e professores são agentes e vítimas de agressão física e verbal e de uma lista enorme de atos violentos.
Com este artigo pretende-se fazer uma breve reflexão sobre a questão da violência em meio escolar. A violência em meio escolar têm sido ultimamente vivenciada nas nossas escolas, apresentando-se como uma fonte de stress nas relações interpessoais, particularmente quando associada a situações de conflito em sala de aula. Mas, além de constituir um “problema”, a violência na escola tem algo a dizer sobre o ambiente escolar e sobre a própria necessidade de um avanço pedagógico e institucional.
A violência nas escolas não é um fenômeno estático que tem mantido as mesmas características ao longo das últimas décadas. Ao contrário, está “evoluindo” cada vez mais nas nossas escolas. Sob diversos aspectos, a violência escolar, hoje, diferencia-se bastante daquela observada em décadas anteriores. A violência escolar apresenta, atualmente, expressões diferentes, é mais complexa e “criativa”, e parece aos professores mais difícil de a equacionar e resolver de um modo efetivo. Por exemplo, quando vários alunos de uma turma do ensino básico, mesmo formada por grupos divergentes entre si, são capazes de se organizar e estabelecer atitudes de indisciplina coletiva, que vão desde a prática de um mesmo tipo de tratamento evasivo durante as aulas de determinado professor, passando por estratégias para intimidá-lo ao ponto de forçá-lo a abandonar a sala de aula ou mesmo a escola, até