Dilma
1 - Controle da inflação e política econômica
Dilma precisa conter a inflação, que está um pouco acima do teto da meta de 6,5% ao ano, retomar os níveis de crescimento e recuperar a confiança do mercado. Investidores reclamavam do intervencionismo na economia. Também há críticas à falta de controle dos gastos públicos. No dia seguinte à reeleição, a Bovespa recuou 2,77% e os papéis da Petrobras desabaram 12%. O dólar subiu para R$ 2,52. Ontem, a BOLSA devolveu a perda e subiu 3,62%, enquanto a moeda americana caiu para.
R$ 2,47. Passou-se a cogitar nomes favoráveis ao mercado na nova equipe econômica.
O DESAFIO
Equação complicada, que envolve o controle dos gastos públicos e a retomada dos investimentos. Dilma quer fazer isso sem impacto na geração de emprego e RENDA. Para combater a inflação, é preciso trazê-la de volta para o centro da meta, de 4,5%. Também é necessário respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal.
2 - Infraestrutura
A mãe do PAC tem dificuldades para materializar os anúncios. Promessa da campanha de 2010, a obra da nova ponte do Guaíba começou há duas semanas. Lançado há quase dois anos, com investimento de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos, o plano de aviação regional não deixou o papel. Já as ampliações de terminais em capitais deslancharam. A dificuldade também é verificada em vitrines do PAC. A transposição do Rio São Francisco, iniciada em 2007, só deve ser concluída em 2015. A ferrovia Norte-Sul teve um trecho de 855 quilômetros entregue este ano, entre Anápolis e Palmas.
O DESAFIO
O governo programa para 2015 e 2016 uma agenda de conclusão de grandes obras, a exemplo da transposição do Rio São Francisco e da hidrelétrica de Belo Monte. A presidente tem o desafio de finalizar as obras dentro dos cronogramas, com o uso menor possível de aditivos nos contratos, que encarecem os custos.
3 - Combates à corrupção
Na campanha, Dilma lançou pacote com cinco medidas para combater a