dilma
Agora, os dois acusados, após acordo com o juiz, estão se preparando para delatar mais implicados na trama de corrupção em troca de uma redução substancial de punição. E cada delação, sempre vazada pela revista Veja, conservadora e anti-Dilma Rousseff, foi um choque para a campanha.
No início de setembro, antes do primeiro turno das eleições, Costa, que no Brasil chamam de homem-bomba por causa do material explosivo que diz conhecer, assegurava que havia dezenas de deputados e um ex-ministro que aceitaram suborno de empresas que licitavam com a petroleira. Vários eram do Partido dos Trabalhadores (PT) de Dilma Rousseff, alguns de outros grupos políticos. Mas a delação deixava claro que aquilo era uma cova de Alí Babá e, no mínimo, Rousseff não conseguia controlá-la.
Semanas depois, o doleiro Youssef elevou a gravidade da denúncia ao acusar diretamente o PT de levar uma porcentagem de cada contrato milionário da Petrobras. Com esse dinheiro, segundo o delator, o partido de Rousseff e Lula financiou a campanha de 2010.
MAIS INFORMAÇÕES
Petrobras: o melhor e o pior do Brasil
Revista diz que doleiro acusa Dilma e Lula por corrupção na Petrobras
Campanha fica mais ‘venenosa’ com empate a nove dias das eleições
Cinco pontos para entender o caso de corrupção na Petrobras
A corrupção agita mais uma vez a campanha eleitoral