História do Brasil
A Administração Pública compõe uma parcela de grande relevância para a ciência da Administração, no que diz respeito a todo aparato que o Estado utiliza para gerir todas suas atividades administrativas, de forma a planejar e regular seus recursos, no sentido de dar destino de forma plena a estes, para que possa assim assegurar os direitos básicos da sociedade. (CHIAVENATO, 2008).
No sentido que a administração pública envolve o conjunto de atividades voltadas para o cumprimento do “bem comum”, o administrador público deverá orientar-se de acordo com ordenamento jurídico, pautando-se em todos os princípios constitucionais (DI PIETRO, 2014).
Os princípios encontram-se expressos ou de maneira implícita na Constituição da República Federativa do Brasil, onde ao decorrer da evolução da Administração Pública tornam-se de suma importância para a gestão pública.
1.1 A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1.1.1 Modelo patrimonialista
Vindouro da época feudal, o modelo de gestão patrimonialista baseava-se em acatar as ordens governamentais no sentido de atender as ambições do governante, sendo assim neste modelo de gestão a interseção pelas necessidades da sociedade dava lugar às vontades de uma pequena parte, uma minoria dentre o todo. (OLIVEIRA, 2013)
Chiavenato (2008, p.106) aborda que “a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável”, pelo fato de que o Estado agia como uma espécie de extensão do “poder do soberano”, onde seus servidores atuavam de forma a prevalecer os seus governantes. Desta forma as particularidades desse modelo de gestão eram a “corrupção e o nepotismo”
1.1.1 Modelo burocrático
Uma nova idéia de administração pública surge na segunda metade do século XIX, em momentos de revolução industrial e do Estado Liberal, o chamado modelo burocrático, onde a priori tinha como filosofia a impessoalidade, a visão de carreira, os processos formais, de maneira a evitar a corrupção, nepotismo e