Vila Maria Zelia
GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
VILA MARIA ZÉLIA
JULIANA MIRANDA
NATALIA FORCINETTI PALMA
ORIENTADOR(A): Professora Letizia Vitale
ABRIL / 2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
INTRODUÇÃO
Da época do ouro da produção de café até a megametrópole empresarial e de negócios, São Paulo passou por muitas fases e sofreu muitas mudanças.
O objetivo do nosso trabalho é mostrar um trecho dessa história. A fase de transição entre a produção exclusiva da agricultura para a fase industrial, e onde as vilas operarias, em especial a Vila Maria Zélia, se encaixa nela.
Contexto – político, social, econômico e geográfico (virada do século XIX para o XX e início do século XX)
A industrialização começou da forma mais simples possível, com a fabricação de produtos de baixo valor e pouco elaborados, usando matérias-primas nacionais como o próprio café, o algodão, o couro e o açúcar.
O crescimento industrial foi especialmente rápido no período 1910-20. As fabricas vão desenhar um novo perfil urbano e econômico na cidade, acelerando seu crescimento e ampliando sua infraestrutura de transportes e energia.
A cidade amplia velozmente sua mancha urbana, atingindo os limites dos rios Tietê e Pinheiros, estruturando nela extensa rede de bondes elétricos e melhoramentos urbanos.
As exportações crescentes de café levaram a capitalização de recursos que permitiram a formação das primeiras indústrias de São Paulo, favorecidas com o excesso de mão-de-obra imigrante disponível. Implantadas ao longo dos terrenos das várzeas dos rios, como o rio Pinheiros e Tietê, por onde passavam as ferrovias, as fábricas irão criar o novo perfil urbano e econômico da cidade, acelerando seu crescimento e ampliando a infraestrutura de transportes e energia.
Com a crise do café em função da quebra da Bolsa de Nova York, o