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Localização: Rua Cachoeira, s/n - Belenzinho
A vila operária Maria Zélia foi projetada pelo arquiteto francês Paul Pedarrieux. Foram construídas 220 residências unifamiliares térreas, que mediam de 75 a 110 m², com toda infraestrutura, com água encanada, energia elétrica e saneamento básico.
As casas eram iluminadas com luz natural, e seus cômodos eram de acordo com as necessidades das famílias operarias mais comuns. Dois, três e quatro quartos foram os tipos adotados, dando-se a eles aspectos alegre e convidativo. Seus estilos eram todas geminadas, com fachadas voltadas para as ruas principais e as janelas laterais abriram para as travessas. Além de possuir áreas verdes em alguns recuos entre a casa e a rua, criando-se então, um jardim.
O material usado na construção dessas casas eram de tijolos de barro, assoalho de ringo de piga, janelas e portas de madeira maciça. As unidades maiores a estrutura é de ferro fundido.
Para suprir as necessidades dos trabalhadores, foram construídas na vila uma escola para meninos e outra para meninas, creche, jardim de infância, ambulatório médico, dentista, farmácia, igreja, açougue, padaria, um armazém e um centro esportivo.
“Em decorrência das dívidas acumuladas, Jorge Street vendeu o seu patrimônio que, em 1939, depois de ter pertencido às famílias Scarpa e Guinle, foi adquirido pela Goodyear que demoliu a creche, o jardim de infância, o coreto e dezoito casas, incorporando os respectivos terrenos à fábrica. Em 1969, as casas foram vendidas pelo sistema financeiro da habitação a seus moradores, em 1970, deixou de ser uma vila particular para se transformar em logradouro público.” (http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.bb3205c597b9e36c3664eb10e2308ca0/?vgnextoid=91b6ffbae7ac1210VgnVCM1000002e03c80aRCRD&Id=fc481e82cdb0f010VgnVCM1000004c03c80a____)
Atualmente restam apenas 171 casas, e muitas já descaracterizadas, apesar de tombadas pelo Patrimônio