vila maria Zélia
Em meados do século XVI e XVII, ainda adentrando XVIII começaram a ser construídos edifícios de administração pública, edifícios religiosos (igrejas) e, principalmente, para moradias. Assim, lentamente tomando forma de lotes e divisão de solos.
São Paulo, em 1724 teve novamente a determinação da divisão de rossio, que nada mais é a circunferência de um raio de meia légua, tendo como centro o antigo Largo da Sé. Segundo o historiador Antônio Barreto do Amaral, isso ocorreu devido a uma carta, discorrida pelo governador da capitania, conhecida como MARCO DE MEIA LÉGUA. As áreas só foram demarcada apenas em 1769, que determinava os seguintes 4 marcos: a leste, para a Penha, na Av. Celso Garcia; ao Norte, em direção a Santana, na Av. Voluntários da Pátria; a Oeste sentido Pinheiro, na altura da Av. Paulista e; no Sul, na altura do bairro do Ipiranga. Todas as terras demarcadas, dentro desse perímetro, não possuía uma posse legalizada, a um dono, e sim considerada pública e de administração exclusivas da câmara municipal. Todas as classes, ricos e pobres e escravos livres poderiam, em meio a solicitação, obter pequenos lotes através da “concessão das datas de terras”.
A população de São Paulo e meados do século XVIII eram de 4.000 habitantes, no ano de 1810 já alcançava a casa dos 20.000 habitantes. Em 1889, são Paulo atingiu cerca de 40.000, na passagem do século XIX para o X, a população aumentou seis vezes mais que o estimado, cerca de 240.000 em períodos curtos. Em 1920 a demografia estimava em torno de quase meio milhão de habitantes. Na crise de 1929 havia cerca 900.000 habitantes.
Um dos meios responsáveis pelo crescimento populacional foi com libertação dos povos negros e mestiços, dando o pleno direito de cidadania, sendo englobados nos processos produtivos, sociais e políticos. Outro meio contribuinte se explica pela intensa imigração a trabalho. O incremento populacional foi acompanhado pela