POLÍTICA
É incrível o poder de alienação da grande mídia brasileira sobre o povo. Com a triste morte do ex candidato Eduardo Campos, a mídia teve a oportunidade de criar um novo mito para a política, transformando um homem comum e sem projeto político claro em um novo herói.
Primeiro vamos ver quem era Eduardo Campos: O que de fato ele tinha a oferecer? Em seus discursos deixava claro uma postura de direita, defendendo o desenvolvimentismo burguês, de caráter Keynesiano, nada de novo, já que esse modelo foi adotados em quase toda a Europa e Estados Unidos durante a década de 1930, “um passo muito importante e estratégico, para que possamos fazer um realinhamento político do Brasil, incorporando as forças vivas que estão espalhadas pela sociedade brasileira, vamos buscar a inteligência em todos os quadrantes deste país” vejam aí o discurso do candidato, ele propõe a construção de uma ordem social, que me parece está para alem do capitalismo. Parece que a exploração do homem pelo homem foi superada, parece que a fome já foi superada, parece que a pobreza está vencida e agora é hora de organizar a nova sociedade, já que não há mais a oposição histórica entre as classes sociais.
Contraditoriamente, o mesmo candidato na entrevista na Rede Globo, “ele disse: é preciso fazer o Brasil voltar a crescer, o Brasil parou e o crescimento vai abrir espaço”, aí ele aponta que o caminho é o crescimento econômico, logo a política econômica é capitalista, mas se no seu discurso no programa de governo, ele parece afirmar que o capitalismo foi vencido.
Era apenas mais um representante das elites brasileiras, fazendo mais um discurso eleitoral. Com sua morte assume a candidatura do PSB, a ex - petista Marina Silva, para surpresa geral, ela mantém o discurso união das classes sociais, trás para o processo um rico empresário, proprietário de latifúndios no estado do Mato Grosso, é apoiada por toda a elite burguesa, tem algo errado nesta história.
Será mesmo que