Vigotski
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Cadeira de Psicologia da Educação
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Teoria Histórico-Cultural de Vigotski
Ao longo de toda a história da educação, sempre nos deparamos como questões chave na área de ensino que, ainda hoje, são alvos de debates e discussões por todo o mundo. Das mais variadas questões, uma nos chama atenção, mas não pela sua complexidade, mas sim por ser responsável pela base educacional das nações, a relação entre desenvolvimento e aprendizagem. Esta relação não se atem somente com questões como: “Qual delas é a mais importante?” ou “Quem vem primeiro?”; o que se pretende e se pretendeu, nas mais diversas teorias formuladas sobre o assunto, é tentar explicar como tal relação é responsável pelo ensino, quais são seus processos e como se pode maximizá-la. Das diversas teorias desenvolvidas sobre o assunto, todas deixaram vazios em seus textos, lacunas nas quais a teoria é vencida pelo seu contraditório. Ateremos somente as três principais correntes. De uma forma geral, a primeira corrente a ser tratada parte do pressuposto que o desenvolvimento não depende do aprendizado. Este desenvolvimento faz referência ao desenvolvimento cognitivo da criança, o qual, apesar de ser independente, é considerado pela corrente como um pré-requisito para o aprendizado. De uma forma mais clara, pode dizer que, o aprendizado ocorre de acordo com o desenvolvimento ou maturação da criança. A lacuna citada no caput do texto é que, a partir de tais considerações, pode-se deduzir que o aprendizado é um fator neutro no desenvolvimento da criança, e sendo assim, nenhum fator externo mudaria o desenvolvimento do indivíduo, configurando quase uma destinação. A segunda posição teórica, formada por diversas outras teorias entrelaçadas, de uma forma geral, enxerga que o desenvolvimento é a apredinzagem, ou pelo menos, que as duas são interdependentes. O desenvolvimento seria na verdade a possibilidade