Canga O
Grupos armados que sobreviviam de delitos no interior;
Podiam se aliar aos coronéis.
Não questionavam o coronelismo, nem tinham projeto político claro.
Admiração e temor popular.
No final do século XIX o agravamento da seca e a concentração de terras nas mãos de poucos na região, fizeram com que esses bandos armados passassem a assaltar para conseguir alimentos. Cangaço foi uma doas soluções encontradas por alguns nordestinos para enfrentar as péssimas condições de vida durante a Primeira República (o auge do Cangaço ocorreu durante o governo de Epitáfio Pessoa.).Os dois líderes que receberam destaque foram Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião e Corisco ou Diabo Loiro e os coronéis costumavam organizar grupos armados para a sua defesa e a defesa de suas terras.
O Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX e tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns.
O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os “políticos”, expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, “Jesuíno Brilhante”, que agiu por volta de 1870. E o último foi de “Corisco” (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940, todavia o cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o “Lampião”, denominado o “Senhor do Sertão” e também “O Rei do Cangaço”. Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro. Por parte das autoridades Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma