MESSIANISMO E CANGA O
OS EXCLUÍDOS DA MODERNIDADE
Durante a Primeira República surgiu no campo uma série de conflitos sociais que expressavam as limitações da jovem república em garantir a todos as conquistas da modernidade. Alguns deles, como o de Canudos, além de expressar as dificuldades em que viviam os moradores do sertão nordestino, também desejavam uma religião independente.
CANUDOS
Em 1893, foi fundado por Antônio Vicente Mendes Maciel, o chamado Antônio Conselheiro, ás margens do Rio Vaza-Barris, no interior da Bahia, o Arraial dos Canudos. Assim, Antônio reuniu uma comunidade de fiéis que desejavam viver como bem intendessem.
A vida no Arraial era dedicada ao trabalho e ás práticas religiosas. Os moradores se dividiam para realizar as tarefas, como por exemplo: a construção de casas, o plantio de roças, o comércio ou o artesanato.
Para a comunidade ir sobre os trilhos, Antônio estabeleceu uma rígida lei cristã, que obrigava a todos participarem dos cultos religiosos. Caso não cumprissem, eram punidos com a prisão, bem como os furtos e homicídios.
AS CRÍTICAS AO ARRAIAL
Inicialmente a comunidade e o Antônio eram bem vistos pela sociedade, por conta de seus serviços prestados nas redondezas, porém como a comunidade vinha crescendo começaram a surgir os conflitos.
Primeiramente porque as pregações de Antônio incorporavam críticas duras à república. Também a separação entre a Igreja e o Estado e a instituição do casamento civil, desagradavam o seu catolicismo tradicional. Ele ainda defendia o não pagamento de impostos.
AS EXPEDIÇÕES CONTRA CANUDOS
Canudos não era bem pela sociedade, pois por derrotarem três expedições enviadas pelo governo, mostraram-se bastante resistentes, e assim atraindo mais pessoas para a comunidade.
As notícias das vitórias de canudos movimentou a imprensa na capital, e então Antônio Conselheiro passou a ser associado a forças restauradoras da extinta monarquia.
A DERROTA DO ARRAIAL
Uma quarta e última expedição foi enviada a