Cangaço
Cangaço - Lampião
O cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX.
Os cangaceiros eram grupos de bandidos que viviam do crime: assaltavam fazendas, seqüestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns.
Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.
Os cangaceiros conheciam a caatinga e o território nordestino como ninguém, e por isso, era tão difícil serem capturados pelas autoridades.
Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação.
Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu po volta de 1870.
E o último foi de "Corisco" (Christino Gomes da Silva Cleto), que morreu em 1940.
Mas o cangaceiro mais famoso foi com certeza, Virgulino Ferreira da Silva, o "Lampião", que atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro.
O Cangaço
O Cangaço foi um movimento social do interior do Nordeste brasileiro, entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX. Caracteriza-se pela ação violenta de grupos armados de sertanejos - os cangaceiros - e pelos confrontos com o poder dos coronéis, da polícia, dos governos estadual e federal.
Cangaço
Lampião, o rei do cangaço
Os cangaceiros percorrem os sertões do Nordeste, assaltam viajantes nas estradas, invadem propriedades, pilham os vilarejos e aterrorizam os povoados. Em grande parte derivam de antigos bandos de jagunços - tropas particulares de grandes proprietários - que passaram a atuar por conta própria.
Desenvolvem táticas de ataque e despistamento, criam lideranças e até uma nova imagem, marcada pelo colorido vivo das roupas, pelos adereços de couro e por atos de coragem e bravura nos constantes embates com as