Vigiar e Punir- Resenha
Foi revisto o modo de aplicação das punições e as penas deveriam ser proporcionais ao crime cometido a morte em casos extremos, somente aplicadas aos assassinos. O que o Estado quer tão somente é consolidar seu poder.
A guilhotina novo método utilizado a partir de março de 1792, configura uma pena mais instantânea. O poder sobre o corpo deixou de existir passou a sustenta que o castigo deve atuar sob os sentimentos, o intelecto, à vontade, que fira mais a alma que o corpo.
O objetivo do livro é uma história correlativa da alma moderna e de um novo poder de julgar, uma genealogia do atual complexo científico-judiciário. O estudo propõe: aplicação da pena como fato social de readaptação do condenado á sociedade, disponibilizar métodos técnicos específicos para a perspectiva da tática política, colocar a tecnologia do poder no princípio da humanização da pena e no conhecimento do homem e estudar a transformação os métodos punitivos e da postura judiciária face a essas modificações.
Analisando a obra verificamos que os regimes utilizados para punição foram determinados pelo período no qual estavam inseridos seja nas civilizações antigas, no feudalismo, na evolução comercial. O suplício judiciário de acordo com o autor deve ser compreendido como um ritual político.
Com o aumento da riqueza devido ao desenvolvimento da produção e valorização de terras teve aumento na criminalidade de forma brutal e sanguinolenta, houve uma reformulação da