Uso do celular em sala de aula
Cresce o número de alunos e alunas, que colocam em suas mochilas de material escolar a telefonia móvel. Essa nova tecnologia aparece não mais apenas como um meio de comunicação entre as pessoas, mas também como uma nova forma de escrita: os torpedos. Com o uso do aparelho celular, algumas práticas da cultura escolar se matem viva ou mais forte e outras passam a surgir e se incorporam às nossas identidades. Parece fazer ocorrer, como é o caso de proibição do uso desse aparelho nas escolas, a delimitação do que pode e do que não pode estar na escola. Pode, ainda, trazer a natureza do cuidado redobrado por parte dos educadores, a fim de delimitar claramente o sentido da ética. Na chamada era da informação do conhecimento, garantir o acesso, o uso ético da população às novas linguagens culturais que vão invadindo a escola e se tornam ferramentas essenciais ao desenvolvimento humano dos chamados “incluídos digitais”, encontra-se ainda como desafio no cotidiano da sala de aula das escolas. No entanto, não podemos ignorar a rapidez com que esses aparelhos estão chegando às escolas. Buscando uma nova epistemologia da visão e da ação que transforme o nosso olhar fixo e opaco para o novo que saltita aos nossos olhos, parece precisar que olhemos para nossos pés. Com o desequilíbrio encontraremos caminhos. Um deles foi à elaboração de torpedos com mensagens de menor consumo de energia. Além do sujeito ou pessoa que possui ou não o celular experimentar a diversidade da escrita, cada um dos alunos também pode experimentar e estar envolvido com possibilidades de tornar o mundo mais belo, contribuindo ainda com a segurança publica. Entre tantas discussões sobre as respostas que devemos dar, como educadores, às transformações culturais e sociais as tantas informações e conhecimentos de mundo trazidos por nossos alunos nos perguntamos: ainda faz sentido falar de ética nas escolas? A resposta a essa pergunta é sim. Sem