Uniao poliafetiva

UNIAO POLIAFETIVA
Em pleno século XXI encontramos vários obstáculos, assuntos polêmicos, crimes virtuais, racismo, união estável entre heterossexuais, homofobia, bulling, preconceitos. De todas as formas somos bombardeados psicológica e fisicamente. As pessoas de forma são atingidas causando-lhes dor, magoas ressentimentos. Feridas que talvez nunca possam cicatrizar.
O mundo caminha a passos largos para uma evolução monumental, e a nossa Constituição Federal não tem embasamento criterioso para vários assuntos que hoje estão em pauta, deixando os magistrados, os juristas e a população sem amparo legal. Mal ganhamos o direito de poder desfrutar da união homo afetiva, já estamos encarando um novo desafio que é a união poliafetiva. Muitos doutores acreditam que deveria se legalizar no Brasil esta forma de união já que a tendência é evoluir. Mas como a moeda tem dois lados existem os que são contra e dentro de seus princípios e entendimentos estão corretos, pois procuram zelar pela moral, pela ordem familiar já que viemos de uma cultura patriarcal e há muito pouco tempo atrás foi instituída a família matriarcal. Sendo assim, o novo nem sempre é bem recebido. Há alguns meses nosso ordenamento jurídico teve que enfrentar mais uma situação inóspita. A união poliafetiva de três brasileiros que dividem contas vive na mesma casa e mantêm uma relação de amor, amizade e respeito. Ao optarem por esta forma de união os três procuraram uma forma licita de formalizar esta situação. Foi lavrado um documento que dita regime de comunhão parcial de bens e que apenas um deles vai administrar os bens. O contrato não garante os mesmos direitos de uma família.
Mas, este novo modelo de família poderá recorrer à Justiça para conseguir os benefícios típicos de um casal. Pela lei não é considerado casamento já que a mesma dita o seguinte conforme artigo 226 § 3º-. Para efeito da proteção do Estado é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei