Uniao da juta

Usina: orgao que acessoriou o projeto, deu a idéia de se fazer prédios, recusada inicialmente, pois os futuros moradores queriam casas individuais, mas a proposta de edifícios de 4 andares que abrangeria mais moradores foi aceita.

A participação dos moradores com o projeto do MUJ foi intensa, participaram desde o projeto ate a parte de Mao de obra mesmo, quebrando os paradigmas dos modelos de construção do cdhu.

Esse ocorrido demontra que com a imposição dos futuros muradores, sejam de qual conjunto for, podem resultar em moradias melhores à eles, a melhores condições de vida e de moradia com projetos arquitetônicos desprendidos dos projetos pré definidos do governo.

O projeto foi concebido pra famílias distintas, um processo de habitação especifico, por acordos e assembléias que foram decididas as tipologias assim distintas.

Inserção urbana: a área era carente de equipamentos urbanos. Com a implantação do centro comunitário que abriga creche, padaria, capela, salas de formação e biblioteca, o conjunto se tornou referencia não só pelos moradores do conjunto, mas também de todo seu entorno, tendo uma integração total com a cidade.

Implantação urbana: com uma área total de quase 50.000 m² e população média de 480 habitantes, divididos em 160 unidades.
Com suas tipologias semelhantes e de fácil geminação, seus blocos foram montados de acordo com sua tipologia, organizados respeitando os limites e topografia do terreno formando um arranjo diferenciado dos demais projetos pré definidos do cdhu.
Existe apenas uma via de acesso ao conjunto, uma via local, que facilita ao pedestre uma caminhada despreocupada, pois os veículos que transitam na via, tem uma velocidade reduzida, e alem da apropriação da via pelas crianças, criando um convício mais intenso.

Arranjo dos edifícios: sempre agrupados em conjuntos de 3 pares de edifícios, seus blocos formam um pátio interno, para a transição e convívio dos moradores, esse arranjo elimina extensos corredores.