Umbú
Spondias tuberosa Arruda Câm.
Família Botânica
Anacardiaceae
Características Gerais
Umbuzeiro e mangueira pertencem à mesma família. São uma espécie de primo pobre (umbu) e primo riquíssimo (manga) .
Sob o sol intenso do semi-árido nordestino, têm habitado espaços tão diferentes e engendrado histórias tão diversas, que parecem destinados a serem ignorados totalmente.
O umbuzeiro é a “árvore sagrada do sertão”, que se presta a exploração extrativa de seus frutos por famílias de pequenos produtores das áreas rurais da região.
A manga, ao contrário, baseada em processos de produção altamente tecnificados, incrementa circuitos comerciais competitivos, insere a economia da região em mercados dinâmicos, até mesmo no âmbito internacional.
ASPECTOS GERAIS E AGRONÔMICOS
O umbuzeiro ou imbuzeiro, Spondias tuberosa, L., Dicotyledoneae, Anacardiaceae, é originário dos chapadões semi-áridos do Nordeste brasileiro; nas regiões do Agreste (Piauí), Cariris (Paraíba), Caatinga (Pernambuco e Bahia) a planta encontrou boas condições para seu desenvolvimento encontrando-se, em maior número, nos Cariris Velhos, seguindo desde o Piauí à Bahia e até norte de Minas Gerais. No Brasil colonial era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani "y-mb-u", que significava "árvore-que-dá-de-beber". Pela importância de suas raízes foi chamada "árvore sagrada do Sertão" por Euclides da Cunha.
O umbuzeiro é uma árvore de pequeno porte em torno de 6m de altura, de tronco curto, esparramada, copa em forma de guarda-chuva com diâmetro de 10 a 15m projetando sombra densa sobre o solo, vida longa (100 anos), é planta xerófila. Suas raízes superficiais exploram 1m de profundidade, possuem um órgão (estrutura) - túbera ou batata - conhecida como xilopódio que é constituído de tecido lacunoso que armazena água, mucilagem, glicose, tanino, amido, ácidos, entre outras.
O caule, com casca cor cinza, tem ramos novos lisos e ramos velhos com ritidomas (casca