Um brasil melhor
Desde a mudança do sistema eleitoral, no ano de 2010, com a extensão dos mandatos de todos postos para 5 anos sem direito à reeleição para o mesmo posto no executivo e somente uma reeleição para o legislativo, muitas melhoras foram verificadas na Terra brasilis.
Sem a possibilidade de reeleição, instituída em 1998 por emenda à Constituição e criada para favorecer claramente o presidente à época (aprovada graças ao dinheiro que grande número de deputados federais recebeu para votar pela aprovação), deixou de ocorrer um fato corriqueiro até então: o detentor do cargo utilizava, desde o momento da posse e mais intensamente no ano eleitoral da máquina pública em seu próprio favor para garantir sua reeleição, deixando em segundo plano o objetivo que deveria mantê-lo no cargo: a defesa dos interesses de seus eleitores.
No mesmo ano de 2010, a unificação das datas eleitorais para o provimento de cargos de vereador a Presidente da República em um mesmo dia trouxe uma enorme economia que passou a beneficiar milhares de brasileiros. Quando se avaliava os gastos altíssimos de uma eleição - R$534 milhões em 2004 pelo Tribunal Superior Eleitoral na organização de eleições municipais, recursos suficientes para a construção de 89 mil casas populares – ficava claro que a situação deveria ser mudada. Levando em conta as 2 eleições ocorridas nos últimos 10 anos (2010 e 2015), os valores poupados foram incríveis, pois em 10 anos o país teve somente 2 pleitos, contra as 5 pelo sistema anterior. Com três eleições a menos, foram economizados R$1,6 bilhão, o suficiente para construir 267 mil casas populares. Se contabilizados os valores previamente gastos pelos políticos em campanhas (R$1,2 bilhão em 2004), com três eleições a menos, o valor economizado por