tributos
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Carreira 08/08/2013 05:55
O que os erros e os acertos do empresário mineiro Eike Batista podem ensinar para sua carreira Lucas Rossi, da
Mais do que ninguém, mepergunto onde errei”, escreveu o empresário mineiro Eike Batista, de
56 anos, em artigo publicado no jornal Valor Econômico,em meados de julho. “Falhei e decepcioneimuitas pessoas, em especial por causa da reversão de expectativas da OGX.”
Eike se refere a sua empresade petróleo cujo valor das ações caiu 90% de um ano para cá. “O fraco desempenho da OGX levou a um déficit de credibilidade com o qual nunca me deparei”, disse o empresário. Até então, Eike eraconsiderado o exemplo mais bem-acabado do empreendedor de sucesso de um
Brasil que crescia vertiginosamente. Suas promessas, no entanto, deixarama desejar — uma falha comum a alguns profissionais.
O abismo entre o discurso de Eike e oresultado pífio da OGX gerou uma crise de desconfiança que se estendeu para as outras companhiasdo grupo EBX, que reúne 16 empresas, como a MMX(mineração), a MPX (energia) e a LLX (logística). Parece que nem a superstição do executivo em colocar o X no final do nome de todas as empresas livrou-o do fiasco. Veja o que aprender com os pontos fortes e fracos de Eike.
Onde ele foi bem
Bem articulado
Em oito anos, Eike conseguiu captar 26 bilhões de dólares em investimentos para suas empresas, além de 10,4 bilhões de reais financiados pelo BNDES, o banco do governo federal. Ele usava, acima de tudo, sua imagem de empreendedor bem-sucedido para negociar.
“Ele é socialmente agradável, fala de arte e música e está sempre disponível”, diz Luiz Carlos de Queiroz Cabrera, headhunter e colunista de VOCÊ S/A, que já esteve com o executivo. Ser capaz de vender ideias é a única forma de conseguir os recursos necessários para colocar os projetos em pé.
Autoconfiante
Eike acredita nas próprias ideias e se