TRANSIÇÃO DO PARADIGMA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MODELO SEGREGADO A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
1. INTRODUÇÃO
Na última década a Educação Especial passou por mudanças importantes, evoluindo de um modelo clínico centrado no conceito de normalização para uma concepção de educação baseada no respeito às diferenças e enfoque nos recursos de acessibilidade e tecnológicos.
Apesar de há muito tempo se falar em inclusão de crianças nas escolas, somente agora o acesso de alunos com necessidades educacionais especiais ao cotidiano da escola regular tem sido uma realidade, pois esse direito está garantido em legislações nacionais.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Faça um resumo em uma lauda das principais ideias contidas no texto e destaque quais ideias lhe acrescentaram algum tipo de conhecimento.
No artigo em questão, as autoras fazem uma breve reflexão sobre os caminhos da Educação Especial no país, considerando as políticas educacionais vigentes destacando que, inicialmente, a Educação Especial configurava-se num sistema paralelo de Ensino, impossibilitando o pleno desenvolvimento intelectual dos alunos portadores de alguma necessidade especial. A Educação Especial que originalmente se constituiu como um modelo médico ou clínico era entendida como uma doença crônica envolvida pelo viés terapêutico. Por isso, a educação escolar não era considerada como necessária ou mesmo possível, já que não havia expectativas quanto à capacidade desses indivíduos desenvolverem-se academicamente e ingressarem na cultura formal.
Com a chegada dos anos 70, a Educação Especial absorveu os avanços da Pedagogia e da Psicologia da Aprendizagem, sobretudo de enfoque comportamental, permitindo a aprendizagem e o desenvolvimento acadêmico desses sujeitos, resultando na mudança do paradigma do “modelo médico”, predominante até então, para o “modelo educacional”. Porém, apesar dos avanços, este modelo não representou a garantia de ingresso de alunos com deficiências no sistema de