Transição da antiguidade para a idade média
• O IMPÉRIO CAROLÍNGIO
• I – Da crise do Império Romano à síntese das culturas latina e germânica Política e Imaginário
• “Seguindo os antropólogos, sociólogos e politicólogos, os historiadores passaram a ver a política como a forma básica de organização de qualquer grupo humano, como o instrumento minimizador dos conflitos inerentes a toda
a vida política está carregada de símbolos, de metáforas, de ritos. Entendeu-se que desconsiderar esses sociedade. Percebeu-se, assim, que
elementos seria empobrecer demais a análise, seria desfigurar o sentido último da política, o mais abrangente rito social. No caso da Idade Média, seria desprezar fatores subjetivos mas essenciais de coesão social. As monarquias, por exemplo, ganham sentido apenas se olhadas por esse ângulo” (FRANCO JR, p. 49)
Processo histórico de síntese
• Nesse sentido:
• Entre o fim do império romano do
Ocidente (476) e o Feudalismo houve um lento processo de síntese cultural, política, social e econômica.
• Tal processo, por sua vez, não foi necessariamente constante e nem se deu por igual em toda a Europa.
Nação e Estado
“Pelo menos até o século X, “nação” tinha conotação apenas étnica: natione vem de “nascimento”. Na
Primeira e na Alta Idade Média, prevaleceu o princípio jurídico germânico da personalidade das leis, quer dizer, cada pessoa era regida pelos costumes de seu povo independentemente do lugar em que estivesse.
O princípio jurídico romano da territorialidade das leis, ou seja, a submissão aos costumes locais, qualquer que fosse a origem da pessoa, reganharia força aos poucos, sobretudo a partir do século XII.
Somente então “nação” passou a ter caráter também geográfico e político” (FRANCO JR., p. 50)
“Basta um rápido olhar sobre as diversas fases da história política medieval para confirmar aquela tendência. Nos séculos IV-VIII, a unidade multirracial romana foi substituída