Transformações historicos culturais dos jogos
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A história dos jogos e brincadeiras, assim como a história de uma forma geral, é uma construção humana que envolve fatores sócio-econômicos-culturais. Adultos, jovens e crianças se misturavam em toda a atividade social, ou seja, nos divertimentos, no exercício das profissões e tarefas diárias, no domínio das armas, nas festas, cultos e rituais. O cerimonial dessas celebrações não fazia muita questão em distinguir claramente as crianças dos jovens e estes dos adultos. Até porque esses grupos sociais estavam pouco claros em suas diferenciações. O lugar da criança na sociedade nos dá a chave para a explicação do lugar que jogos e brincadeiras ocupam em seu desenvolvimento, por exemplo, a criança indígena brasileira quando brinca de arco e flecha está manipulando uma atividade própria dos adultos e que ela terá que aprender muito cedo para a sobrevivência de sua comunidade. A natureza dos jogos infantis só pode ser compreendida pela correlação existente entre eles e a vida da criança na sociedade.
O jogo é um elemento inerente ao ser humano, desde a constituição deste como ser. Numa dimensão filosófica, o jogo serve para desafiar a perspectiva de solucionar questões, ou seja, trata-se do fator de superação individual da dúvida. Uma outra reflexão importante com relação ao jogo seriam as suas decorrências no processo de formação da personalidade. Será que jogos para meninos e para meninas devem ser diferenciados? Será que os jogos são fatores que influenciam o despertar da sexualidade?
Não são os jogos que comprometem a escolha da identidade sexual das crianças. Meninas podem jogar bola; meninos, dançar ou cozinhar, lembrando que os melhores “chef’s” (de cozinha) são homens.
Em Goiás,os principais jogos praticados são os seguintes: BATATINHA-FRITA UM - DOIS – TRÊS
GATOE RATO ,PIQUE – BANDEIRA, MORTO E VIVO MAMÃE - DA RUA BOLINHAS DE SABÃO,PULAR CARNIÇA ,CARA OU COROA, CARACOL, AMARELINHA EM CARACOL ,JOGO DO CÉU, BARRA MANTEIGA, BATE-MANTEIGA ,MÃE DA