Tradição gramatical e gramática tradicional
Esta leitura nos remete ao passado para que entendamos como se iniciou o estudo da língua, desde os primórdios da humanidade até os dias atuais. Apesar de entediante, é importante conhecer a origem de nossa língua materna e saber o porquê de tantas regras e normas que a regem. O foco principal é conhecer a idéia de pensadores famosos da antiguidade os quais foram os primeiros a expressar uma linguagem vista como culta. O que se entendia sobre linguagem culta naquela época tinha relação com a forma que as pessoas da alta burguesia, do clero e dos nobres em geral se comunicavam.
No decorrer da leitura fui observando a importância que foi e ainda é dada a gramática tradicional, pois o que se tem como linguagem culta é nada mais nada menos que a linguagem escrita. Acredita-se que aquele que escreve bem fala bem. O período de permanência da gramática tradicionalista chega até o século XV, quando alguns estudiosos da língua começaram a questionar se deveriam ter como padrão de língua culta apenas a gramática tradicional e se a linguagem vulgar, falada pelos menos privilegiados, não poderia ser também considerada. Se o fundamento da língua é se comunicar, a linguagem informal conseguia o seu objetivo, pois todos se entendiam perfeitamente. Porém, o foco principal deste texto é quanto à substituição da gramática tradicional pela nova gramática, há um embate temático sobre isso, já que as principais edições referentes a essa nova gramática, em determinados momentos não conseguem se desvincular de nomenclaturas e de analises sintáticas e morfológicas que são apresentadas exclusivamente pela gramática tradicional, normativa e descritiva, batendo de frente com o que não se quer. A autora critica a atuação dos estudiosos, os quais não foram capazes de aproveitar das contribuições que estudos