Estudos linguisticos

TRADIÇÃO GRAMATICAL
E
GRAMATICA TRADICIONAL

Matéria: Introdução aos estudos linguísticos II

A linguagem humana é um acessório histórico e social. É um trabalho construtivo ao longo da história. Com o passar do tempo e com a língua em constante mudança, começam as reflexões sobra à língua e a procura por padrões. Assim são criadas regras que são estabelecidas por aquele que já dominam a língua. São esses acontecimentos que levam ao surgimento da gramática.
A gramática tradicional foi montada com o “dialeto da elite” que é a forma considerada correta, o que gera um tipo de dominação que silencia os outros falantes.
As gramáticas tradicionais atualmente tendem para o discurso ou classes de palavras, mas oscilam também para apresentação das funções sintáticas.
A denominação para Platão é a principal questão, mas não para o seu mestre que considera falar correto é denominar corretamente. Na sofistica a questão já é outra. Os problemas são a justa atribuição, a predicação e a função lógico- sintática. Eles consideraram a denominação o falar a verdade, o discurso que se cumpre pela eficácia.

Platão distinguiu o substantivo do verbo, como elementos básicos para a constituição de uma proposição. Depois de estabelecer essa distinção, Platão deixou o caminho aberto para uma compreensão analítica da linguagem como representação para o pensamento.
Aristóteles também foi de grande importância para a história das gramáticas. Ele definiu proposição que diz se o sujeito existe ou não, acrescentou uma classe nova ao nome e ao verbo, a das conjunções. Também determinou uma série de distinções que perduram até hoje, as categorias aristotélicas.
É mais ou menos nessa época que se codifica o que veio a chamar-se gramática tradicional. Dionísio define a gramática como a “arte de escrever”.
Para falar sobre a gramática tradicional é imprescindível entender a reflexão linguística em Roma. Começando por Varrão que foi discípulo dos gramáticos da escola de