TRABALHO RH
Luiz Homero Silva Gutierrez
Professor do Programa de Pós-Graduação e Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e Gerente Geral de Recursos Humanos de J.H. Santos
Clique para ampliar INTRODUÇÃO
A rapidez dos acontecimentos no mundo moderno está forçando os homens públicos, os cientistas, os dirigentes de empresas e todos os responsáveis pelos diversos setores da vida social a uma atitude de compreensão, abertura e adaptação às rápidas transformações que ocorrem no mundo de hoje, as quais são incompatíveis com a rigidez e com modelos ultrapassados.
Referindo-se à necessidade de acompanhar as mudanças, Basil e Cook consideram que "as organizações requerem flexibilidade em sua estrutura e estratégias adequadas se quiserem sobreviver e ser viáveis nas próximas décadas. Assim, os governos, as instituições e a coordenação internacional devem criar o meio ambiente apropriado para permitir que os indivíduos e as organizações prosperem e criem os frutos da civilização" (1).
Neste sentido, a célebre expressão latina, têmpora mutantur, nos et mutamur inillis (os tempos estão mudados e nós somos mudados dentro deles), aplica-se tanto ao homem do passado como ao do século XX.
As considerações feitas acima evidenciam a necessidade de entender como as pessoas componentes de qualquer organização percebem as múltiplas mudanças que ocorrem tanto ao nível de ambiente externo como no interior da própria organização e como reagem a elas.
Destacam-se, como um importante auxílio para o manejo e administração das situações de mudança e engajamento das pessoas na organização, os estudos que vêm sendo realizados sobre o clima organizacional.
A respeito disso, diz Souza:
"É importante que o administrador compreenda o conceito de clima organizacional, porque é através de sua criação que ele pode manejar a motivação de seus empregados. A eficiência da