Trabalho Psicologia Aborto

331 palavras 2 páginas
Aborto: descriminar para não discriminar
Silvia Pimentel e Valéria Pandjiarjian

O presente trabalho trata-se de uma resenha do texto que dá nome ao título. Desde os tempos antigos, ouve-se falar sobre o aborto, os seus riscos, e a sua prática de maneira geral por todo o nosso país, e pelo mundo.
Recentemente com o apoio de algumas ONGs, e até mesmo Conselhos Regionais de Medicina e Enfermagem, abordam o tema não mais como um crime, mas como um direito da mulher em relação ao seu corpo, transformando um assunto tão polêmico em pauta científica.
Nota-se que com o passar do tempo, o aborto deixou de ser um tabu, entretanto, com a manifestação contrária da bancada evangélica no nosso governo, e da forma ao qual a religião influencia – ainda que haja a laicidade do Estado – o pensamento da sociedade, existe certa negação ao assunto, fazendo com que o aborto ainda seja ilegal, causando mortes de mulheres que não querem continuar uma gestação.
Sabe-se que o aborto não é prejudicial em termos científicos ao feto, que não responde com sinais vitais necessários para que seja classificado como ser vivo até um determinado tempo de gestação, porém, para alguns legisladores, órgãos governamentais entre outros, o feto pode ser considerado vivo à partir do momento da fecundação do óvulo,
Podemos concluir com o material apresentado que através de estudos, de menor interferência de órgãos ultrapassados, e de procedimentos cirúrgicos já realizados, que o aborto pode, e deve ser legalizado juridicamente, para que não haja mortes em clínicas clandestinas, para que a mulher possa decidir sobre o seu corpo e a maneira ao qual ele reage mediante todo o processo. O corpo é da mulher, e não é o estado ou a religião que deve interferi-lo, mas tão somente a mulher, sabendo o que é melhor para si.

Referência: PIMENTEL, Silvia; PANDJIARJIAN, Valéria. Aborto: descriminar para não discriminar. 2014. Disponível em: <http://aads.org.br/arquivos/valeria/discriminar.doc>. Acesso em: 11 abr.

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