ABORTO
Eleger um tópico do filme “Juno” (Ex: Adoção, separação, aborto, conflitos familiares...) e, com base no direito e na psicologia, teorizar sobre um dos assuntos abordados, aprofundando a discussão.
A IMPORTÂNCIA DE UMA SOLUÇÃO PARA AS DISCUSSÕES SOBRE O TEMA “ABORTO” E A APLICAÇÃO DO DIREITO E DA PSICOLOGIA NESSE PROCESSO
As discussões acerca do tema aborto não datam de hoje. Já vêm se arrastando há tempos. Estima-se que já nos anos 90 (1993 a 1998) cerca de 50 mil mulheres morreram vítimas de clínicas clandestinas e de abortos mal realizados e fadados ao insucesso no Brasil. Dentre esses números, cerca de 3 mil eram meninas de dez a quatorze anos.
Atualmente, o cenário não é muito diferente. A cada mandato eletivo que passa, as propostas se repetem, e nunca são concretizadas. O que cabe apontar, no entanto, é que o aborto é (e já faz tempo), um problema de saúde pública, e mais ainda, um problema do sistema legislativo, que não toma uma posição acerca do assunto.
Conforme se evidencia através do filme acompanhado na última aula, o mesmo trouxe em um dos seus temas polêmicos, dentre outros, o caso do aborto, em que a atriz principal desistiu de realizá-lo. Embora cada um de nós tenha uma posição pessoal e específica acerca do tema, é possível caracterizar três linhas de pensamento em relação ao tema:
1 - Há os que são contra a interrupção da gravidez em qualquer fase, porque defendem que a alma se instala na pessoa no momento em que o espermatozóide penetra o óvulo. Segundo eles, a partir desse estágio microscópico, o produto conceptual deve ser sagrado. Interromper seu desenvolvimento aos dez dias da concepção constituiria crime tão grave quanto tirar a vida de alguém aos 30 anos depois do nascimento. Para os que pensam assim, a mulher grávida é responsável pelo estado em que se encontra e deve arcar com as consequências de trazer o filho ao mundo, não importando em quais circunstâncias.
2 – Existem os que