rtos

Resumo Cada vez mais, equipamentos evoluem de forma exponencial e se inserem no nosso cotidiano e de diversos setores, visando facilitar tarefas e automatizar procedimentos de baixo à alto risco. Baseado nesse fato, a escolha do melhor sistema para projetos embarcados deve levar em conta alguns critérios imprescindíveis, como performance determinística, cofiabilidade, portabilidade e facilidade de uso. Neste artigo serão abordados, de forma breve, as características do líder de mercado dos Sistemas Operacionais de Tempo Real, o FreeRTOS. Palavras-chave: Sistema Operacional de Tempo Real, FreeRTOS.

1 Introdução Um Sistema Operacional de Tempo Real (RTOS) é muito similar ao Sistema Operacional, no que diz respeito ao gerenciamento de recursos do computador (processamento, memória, entre outros), porém a grande diferença é que o RTOS tem como premissa, a garantia de que todos os eventos sejam executados dentro de suas restrições de tempo, gerenciando-os de maneira eficaz através de escalonadores de processos baseado em algoritmo de prioridades.
Em um RTOS, o tempo de execução é um fator crítico e não apenas uma questão de performance. No que diz respeito a criticidade de execução, o RTOS pode ser dividido em Soft Real-Time e Hard Real-Time.
No Soft Real-Time (Moderados), embora a maioria das tarefas sejam executadas dentro do prazo, apesar de degradar a qualidade do sistema, possíveis falhas ou atrasos são aceitáveis. Exemplo, câmeras digitais, onde o retardo na gravação da imagem no cartão de memória não causará grandes impactos.
No entanto, no Hard Real-Time (Críticos), as tarefas devem ser executadas garantidamente dentro do tempo determinado, caso contrário, podem levar à situações catastróficas. Alguns exemplos que utilizam este sistema: usinas nucleares, os equipamentos de monitoramento cardíaco, controladores de voo, sistema de airbag, freios automotivos ABS, controle de esteira de fábricas.
A crescente evolução tecnológica trouxe