Sistema Operacional de Tempo Real - FreeRTOS

SISTEMA OPERACIONAL DE TEMPO REAL FREERTOS Verônica Campos

Resumo Cada vez mais, equipamentos evoluem de forma exponencial e se inserem no nosso cotidiano e de diversos setores, visando facilitar tarefas e automatizar procedimentos de baixo à alto risco. Baseado nesse fato, a escolha do melhor sistema para projetos embarcados deve levar em conta alguns critérios imprescindíveis, como performance determinística, confiabilidade, portabilidade e facilidade de uso. Neste artigo serão abordados, de forma breve, as características do líder de mercado dos Sistemas Operacionais de Tempo Real, o FreeRTOS. Palavras-chave: Sistema Operacional de Tempo Real, FreeRTOS.

1 Introdução Um Sistema Operacional de Tempo Real (RTOS) tem como premissa garantir que todos os eventos sejam executados dentro de suas restrições de tempo, gerenciando-os de maneira eficaz através de escalonadores de processos.
Em um RTOS, o tempo de execução é um fator crítico e não apenas uma questão de performance. Com relação a tolerância às restrições de tempo, o RTOS pode ser dividido em Soft Real-Time e Hard Real-Time.
No Soft Real-Time (Moderados), embora a maioria das tarefas sejam executadas dentro do prazo, apesar de reduzir a qualidade do sistema, possíveis falhas ou atrasos são aceitáveis. Um exemplo neste caso é o das câmeras digitais, onde o retardo na gravação da imagem no cartão de memória não causará grandes impactos.
No entanto, no Hard Real-Time (Críticos), as tarefas devem ser executadas garantidamente dentro do tempo determinado, caso contrário, podem levar à situações catastróficas. Alguns exemplos que utilizam este sistema: usinas nucleares, equipamentos de monitoramento cardíaco, controladores de voo, sistema de airbags, freios automotivos (ABS), controle de esteira de fábricas, entre outros.
A crescente evolução tecnológica trouxe para o mercado novos microcontroladores com maior poder de processamento, memória e complexidade, criando uma demanda