helena 1
ESTUDANTE: ROGER ANTONIO LAMIN
TURMA: 303
DICIPLINA: LINGUA PORTUGUESA
Resenha crítica da obra Helena, de Machado de Assis.
O livro Helena do famoso escritor Machado de Assis, lançado em 1876, tem uma narração Romântica e um desígnio Realista que fascina inúmeros leitores a continuarem a ler a trama. Trata-se de uma intrigante história de uma jovem moça de 17 anos, a qual o nome intitula a obra, que se submete as ordens testamentárias de seu falecido pai, Senhor Conselheiro Vale, que coage seu filho Estácio e sua irmã D. Úrsula a acolherem sua filha bastarda em seu lar. No desvendar da história Assis tende a descrever o seu conto com traços aceitos pela burguesia daquela época, encanto-a com costumes cotidianos e morais desse público, abusando de narrativas descritivas fazendo o leitor entrar e sentir-se na história, sem largar o subjetivismo. O escritor descreve a protagonista como uma mulher estudiosa, habilidosa com seus feitos, prendada e devota à família; mostrando obediência a todos, desde a aceitação do pedido do seu pai, o cuidado amoroso e angelical de D. Úrsula quando ela esteve muito adoecida, devoção as ordens religiosas do Padre Melchior a ser casar forçada e a pedir a Estácio a permissão de se casar. Trá-la como uma virgem formosa e delgada, sem exagero de beleza, porém com o jeito menina e espoleta de ser que faz com que qualquer homem se apaixone por ela, traços físicos que lembram a personagem Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo (obra mãe do romantismo no Brasil) ressaltando que tal obra é comentada por Estácio nesse conto. O fascínio dessa obra é a natureza com que o autor descreve o amor entre os dois filhos do Conselheiro, ora mostra tendências Românticas, mostrando a impossibilidade desse amor devido aos laços sanguíneos que os unem e ora abusando das características Realistas, revelando que a única barreira entre o amor entre eles é moral da sociedade em aceita-los, devido Helena não ser