HELENA Trabalho BLOCO 1 ALIM FEB II
Centro Socioeconômico
Departamento de Economia e Relações Internacionais
Disciplina: Formação Econômica do Brasil II
Aluna: Helena Knoche
Professor: Valdir Alvim
Semestre 2014.2
Afinal, por que estudar Formação Econômica do Brasil?
Quando escolhi cursar Economia, foi de surpresa para muitos: “se tu odeias matemática, por que fazer Economia?”.
Sempre vi a Economia como um curso dividido em duas áreas: matemática e história. Porém, na minha concepção, algumas matérias repletas de números, como Microeconomia, Macroeconomia, Mercado de Capitais, necessitavam de conhecimentos históricos. De nada adiantaria o economista que mais entendesse de cálculos, se não entendesse o psicológico das pessoas. A bolsa de valores tem muito a ver com as expectativas que as pessoas têm em cima de determinada ação. Há estudos que indicam que quando a Dilma está em alta nas pesquisas das eleições, os números da Ibovespa caem. Por quê? O que justificam tais estudos?
GANEM (1997), afirma que a ciência econômica é o produto da história. E questiona o motivo de na faculdade a história ser usada como uma tábua rasa, “tratando-a como memória e não como algo propositivo do ponto de vista teórico... Tornando desnecessária, supérflua, ou ainda apenas objeto de curiosidade intelectual, a inserção das contribuições teóricas do tempo.” Vi muitos alunos dentro da nossa faculdade, perguntarem por que temos duas matérias de formação econômica do Brasil, tantas economias políticas e apenas uma introdução à econometria? E os cálculos?
“A matemática e o formalismo como critérios excludentes da cientificidade. A ideia neoclássica de que só é científico o que é matematicamente comprovado tenta anular várias discussões importantes, tais como: o real significado da matemática no avanço da ciência econômica. (GANEM, 1997). Para entender nosso presente e até mesmo poder prever o futuro, precisamos primeiramente entender o nosso passado. Até mesmo em disciplinas como