Trabalho pedagogia das rotinas
Primeiramente, deve-se ter o entendimento de que, para analisarmos a realidade na qual estamos inseridos, faz-se necessário compreender o quanto a mesma está distante de um espaço educacional transformador. Pelo contrário, hoje a realidade educacional se configura como um espaço de reprodução, onde o controle é, a priori, a principal forma de domínio e imposição e atua por intermédio de um conjunto de práticas que ocorrem no cotidiano escolar, para servir de parâmetro e pautarão a prática docente, trazendo influencias intrínsecas à nossa sociedade e que irão tornear o comportamento e a prática de ensino. Tenho o entendimento de que trabalhar uma série de rotinas se faz necessário, como por exemplo, a rotina de ir à escola, é uma defesa necessária para habituação da criança com aquele espaço, porém não concordo com a defesa de uma série de rotinas que se estabelecem no espaço escolar. Por isso tenho acordo com a afirmação de Dewey que afirma que “A rotina mata a espontaneidade da infância, que é caracterizada pela curiosidade, pela imaginação fértil e pelo gesto da investigação experimental, isto é, a ação da criança é extremamente parecida com a atitude do cientista.” (Dewey, 1959, p. 13).
Pela disciplina e ordem, os alunos acabam condicionados e instruídos para se transformarem em seres lineares e mecânicos, não identificando a si próprios e nem suas comunidades.
Estudando a educação infantil, observa-se que uma forma qualitativa que um espaço escolar deve se portar, em um trabalho