Resumo Por Amor E Por For A
Este livro leva os educadores a refletir e questionar as rotinas na educação infantil. A partir de sua observação da maneira como as rotinas são estabelecidas em diversas instituições no Brasil e no exterior, a autora mostra que é possível repensar a o cotidiano pedagógico, prestando atenção às práticas, aos motivos pelos quais se faz as coisas de um jeito ou de outro, viabilizando mudanças. Para isso, é preciso sair da visão adultocêntrica, de quem “sabe o que é melhor para as crianças”, e adotar a premissa de que se está permanentemente sendo reconstruído através das práticas de vida.
A ideia de estudar as rotinas na educação infantil está vinculada de alguma forma a uma interrogação central, e profundamente autobiográfica, que é a da escolha entre os dois pontos mais distantes das propostas do ato de educar: a repressão e a liberdade.
Com esta ótica, Maria Carmem estuda a rotina na Educação Infantil, desde sua vertente histórica à vinculação autobiográfica que o tema tem com a autora. Assim ela inicia o livro contando-nos, já na apresentação, como desde criança, sentia uma curiosidade de descobrir como a rotina influenciava a vida das pessoas, em especial, das crianças.
A autora do livro nos relata como, a partir de 1970, os governos aumentavam os investimentos em creches e pré-escolas, demanda de diversos movimentos sociais, à época. Vários projetos para a educação de crianças pequenas (0 a 6 anos) foram desenvolvidos com ações que envolviam vários Ministérios e a L.B.A.(Legião Brasileira de Assistência)
De acordo com Maria Carmem, é a Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/1996)-LDB- que regulamenta o tipo de instituição com a faixa etária das crianças pequenas. Esta padronização define também qual proposta de trabalho será adotada por esta ou por aquela instituição.
Então a Creche é a instituição que atende as crianças de 0 a 3 anos e a pré-escola atende