Do nascer do sol ao brilho do luar: a rotina escolar de adolescentes alternantes
1. Bolsista PROBIC/CNPq, Graduada em Pedagogia, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: rcarmezin@hotmail.com 2. Orientadora, Departamento de Educação, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: ludmilaholanda@yahoo.com
PALAVRAS-CHAVE: Escola Família Agrícola, Pedagogia da Alternância, Adolescência. INTRODUÇÃO De posse da proposta de inserir-me como estudante bolsista no projeto de pesquisa institucional intitulado Rede de Escolas Famílias Agrícolas Integradas do Semi-Árido: possibilidades de uma educação socioambiental do campo (UEFS/REFAISA 2008) tínhamos como expectativa estudar uma temática de pesquisa que abarcasse o rural, a educação do campo e um tema que vinculasse à minha formação em Pedagogia. Ao participar do encontro de formação dos professores monitores das escolas famílias acontecido em fevereiro de 2009, como atividade sistemática do projeto de pesquisa e extensão, chamou-nos atenção, narrativas dos monitores que anunciavam uma inquietação referente às implicações do trabalho com adolescentes das EFAs, principalmente os estudantes iniciantes, os alunos do 6º ano1. Dentro desta perspectiva verificou-se que na própria Pedagogia havia uma lacuna de estudos e pesquisas que se debruçassem sobre o tema da adolescência e, além disto, a adolescência no rural, significou um desafio ainda mais provocativo no que concerne o seu potencial de pesquisa e compreensão socioeducacional. Em meio ao processo de amadurecimento deste estudo, do momento em que o plano de trabalho submetido foi construído e a mente pesquisadora foi sendo “formada”, o título do trabalho foi também sendo transformado. Sendo assim a proposta deste trabalho é refletir sobre a rotina escolar dos adolescentes da EFA proposta pela Pedagogia da Alternância. No decorrer do trabalho, as questões foram reconfigurando o debate, como por