trabalho Ginga
Ginga é o middleware, que roda entre o sistema operacional e os aplicativos, foi adotado pelo Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital, o ISBD-T e pode ser instalado tanto em TVs e em set-top boxes quanto em smartphones.
A proposta do Ginga é colaborar com a inclusão digital e com a troca de conhecimento, fornecendo suporte a conceitos como o t-government, o t-health e o t-learning. O nome “Ginga” foi escolhido em reconhecimento à cultura, arte e contínua luta por liberdade e igualdade do povo brasileiro. É um software livre, pois desde sua concepção, levou em consideração a necessidade de inclusão social/digital e a obrigação do compartilhamento de conhecimento de forma livre.
Ginga leva em consideração a importância da televisão, presente na
totalidade dos lares brasileiros, como um meio complementar para inclusão social/digital. O ambiente declarativo do Ginga, chamado Ginga-NCL tem também uma implementação de referência em código aberto, desenvolvida pelo Laboratório TeleMídia da PUC-Rio, adotando a licença GPLv2, o laboratório TeleMídia garante o acesso permanente a toda a evolução do código publicado na Comunidade Ginga, sejam quais forem suas aplicações e autores daqui em diante.
A linguagem de programação NCL (Nested Context Language) foi desenvolvida pela PUC-Rio com o objetivo de facilitar as especificações de interatividade, sincronismo
espaço-tempo
entre
os
objetos
de
mídia,
adaptabilidade, suportar múltiplos dispositivos e suportar programas ao vivo interativos não-lineares (DTV - TV DIGITAL BRASILEIRA, 2009).
Baseada no modelo NCM (Nested Context Model), e seguindo os princípios adotados pelo W3C (World Wide Web Consortium), a NCL é uma linguagem
XML, declarativa e que mantém os objetos semanticamente unidos em uma apresentação de multimídia. “XML é uma especificação técnica desenvolvida pela W3C (World Wide Web Consortium - entidade responsável pela definição da área gráfica da internet), para superar as limitações do HTML, que é o