SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL
Introdução:
Em 1999, a Anatel, com o estabelecimento de termo de cooperação técnica com o CPqD, deu início ao processo de avaliação técnica e econômica para a tomada de decisão quanto ao padrão de transmissão digital a ser aplicado no Brasil ao Serviço de Radiodifusão de Sons e Imagens. A escolha do CPqD para a prestação desses serviços considerou não apenas o histórico de serviços prestados à Agência e às empresas operadoras da antiga Telebrás, mas o elevado domínio técnico das tecnologias de compressão digital de sons e imagens.
Em 27 de novembro de 2003 foi fundado o Comitê do SBTVD, responsável pelos estudos que definiriam o padrão a ser adotado no país. Após estudos conduzidos juntamente com universidades e emissoras de televisão, o sistema foi apresentado no dia 13 de novembro de 2005 pelo Ministério das Comunicações.
A conclusão a que se chegou foi que o melhor sistema de TV digital para o Brasil seria o ISDB-T, desenvolvido pelo Japão. Assim, em junho de 2006 o governo brasileiro anunciou a escolha do ISDB-T como base para o desenvolvimento do SBTVD.
O padrão ISDB-T é utilizado atualmente nas áreas metropolitanas do Japão. O mesmo foi defendido publicamente muitas vezes pelo Ministério das Comunicações e pelas empresas de comunicação brasileiras. Essa preferência era justificada pela capacidade do sistema atender a equipamentos portáteis, permitindo que o público assista TV, por exemplo, em celulares, mini-televisores e outros dispositivos móveis.
Essa capacidade foi um dos pontos decisivos para a escolha do sistema que, seguindo o desejo do governo brasileiro, também deveria proporcionar alta definição e interatividade para terminais fixos e móveis.
Os pesquisadores brasileiros acrescentaram uma série de atualizações no ISDB-T, como a adoção de padrões de compressão digital de áudio e vídeo mais modernos e eficientes do que os atuais sistemas de TV digital em funcionamento no mundo. Essas características