TRABALHO DE PSICOLOGIA
Segundo várias fontes, violência doméstica é já é reconhecida mundialmente como problema de saúde pública. Este fenômeno acontece no seio da família e incide fundamentalmente sobre crianças, idosos e mulheres. A doméstica é um grave problema, é universal e atinge milhares de pessoas, independentemente do sexo, idade, religião, nível social, econômico ou até mesmo cultural. A institucionalização das práticas sociais contra a violência de gênero que resultou na criação das Delegacias da Mulher, por exemplo, pode ser entendida, como parte do processo de consolidação da democracia em curso no País, no qual as vitimas passaram a ter, em princípio, garantia de direitos sociais, proteção policial e acesso à Justiça.
“Violência doméstica é a violência, explícita ou velada, literalmente praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos por parentesco civil (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural pai, mãe, filhos, irmãos etc. Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, maus- tratos contra idosos, e violência contra a mulher e contra o homem geralmente nos processos de separação litigiosa além da violência sexual contra o parceiro.”
2- QUAIS OS GRUPOS SOCIAIS MAIS AFETADOS?
As mulheres são apontadas como o número de vítimas mais prováveis, mas não podemos deixar de nos referir a outras vítimas muito comuns neste tipo de violência: crianças, idosos e deficientes. O tipo de violência exercida perante estes grupos sociais assume várias formas, que vão de maus tratos e espancamentos até ao abuso sexual, violação, ameaças, intimidação e prisão domiciliária das vítimas.
Ao longo do tempo, particularmente nos países mais desenvolvidos, as mulheres têm vindo a ser formalmente mais protegidas. Foram assim criadas inúmeras associações que lutam em prol dos direitos das mulheres. Como exemplos temos a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) e a CIDM