Egito e Mesopotâmia
A História do Egito remete aos períodos Neolítico e Paleolítico. Há evidências arqueológicas que demonstram atividades humanas na região do Egito que datam de cerca de 50000 a.C., provavelmente de caçadores em busca de água e caça. Em cerca de 25000 a.C. começou o processo de desertificação de áreas da África e Ásia, o que tornou a região do Rio Nilo atrativa, tanto para animais como para o ser humano, provocando a sedentarização dos povos nômades. Foram construídos diques e canais para aproveitar os benefícios do rio e a necessidade de pessoas para esse trabalho fez nascer o reino egípcio, baseado na religião, no crescimento populacional, e na necessidade de se organizar esse povo.
O Antigo Egito foi dividido em Baixo Egito (últimos quilômetros do Rio Nilo e da foz) e Alto Egito (sul). Mesmo após a unificação, essa divisão ainda era lembrada. O rio era tão importante que era protegido pelos habitantes, como se estivessem protegendo o próprio reino.
Quanto a Religião e Cultura Egípcia :
Os antigos egípcios criaram a noção de caos e cosmos, que conhecemos até hoje e religiões como o cristianismo e o judaísmo aderiram. Para eles o caos era a mistura da terra, do ar e da água, que foram separados quando a flor de lótus surgiu sugerindo o início da vida.
A religião egípcia desenvolveu-se de maneira politeísta, com deuses femininos, masculinos e zoomórficos, cada um possuindo uma atribuição diferente, podendo mudar seu papel conforme a região. O deus que era conhecido por todos era Rá, que levava o sol na cabeça e era encarnado pelo faraó, tornando a sociedade egípcia uma teocracia.
Outra crença era a da cerimônia do coração. Acreditava-se que a alma era imortal e que o coração seria pesado por Anúbis, ajudado pelo deus Thot. O coração seria colocado numa balança, em que no outro prato haveria o livro de Maat, que representava o manual de conduta dos egípcios. Se os pratos se equilibrassem a alma estaria a salvo.
A religião egípcia