trabalho de penal
O homem não tem acesso direto às camadas inconscientes de seu psiquismo em que são atuantes e decisivas em suas metas de conduta. Se para o homem já é difícil, para o bebê e a criança em seus primeiros anos de vida fica mais difícil ainda. Por sérias observações e estudos sobre comportamentos, gestos e reações fica aqui o conhecimento sobre a mente infantil e até onde ela pode desenvolver-se e constituir-se nas energias básicas de conduta do adulto. Amor e ódio são sentimentos primários básicos que estão sempre presentes na vida psíquica de um homem e não tem porque não existir também na vida de uma criança. Na mente infantil, o amor e ódios se encontram da forma primitiva, indiferenciados e são vividos e experimentados primeiramente e mais intensamente na relação com o objeto que é mais próximo à criança, ou seja, a mãe. Nos bebês, o amor e o ódio são apenas sentimentos puros de descarga e energia. Já nas crianças, elas são capazes de diferenciar de si o objeto e conhecer os próprios impulsos e é na figura materna, com relação emocional que ela encontrará a raízes de seu processo maturacional e sua capacidade de definir, entender e controlar suas necessidades e desejos. Podendo assim gerar algumas consequência de privações emocionais. A agressividade é uma reação à frustração que se manifesta tanto nos adultos como nas crianças. Nas crianças, se manifesta principalmente nos movimentos bruscos que não tem o objetivo de ferir mas sim de explorar. Com o tempo, na criança, a agressão volta-se de fato contra o mundo e tem como que impulsos destrutivos contra o objeto (mãe). Como a mãe e o ambiente acolhem e lidam com a agressividade da criança, é que vai influenciar em seu futuro como ‘’usá-la’’ como se tornar uma criança espontânea no uso de sua hostilidade, saber como controlar, e o respeito pelos outros descobrindo seus limites ou se tornar uma criança mais fechada, tímida, despreparada pra qualquer situação digamos