trabalho civil
Análise de 5 tópicos:
No capítulo intitulado O Golpe, (mais precisamente a página 51) o autor afirma com base nos estudos do historiador Celso Castro que a grande maioria dos soldados que integravam a as tropas golpistas não estavam conscientes que marchavam a fim de derrubar a monarquia. Dessa forma podemos inferir que a proclamação da República foi um fato desconectado da vontade política popular. A formação da República Federativa do Brasil, nada mais foi do que um amontoado de acontecimentos, sem qualquer planejamento. Os egos, vaidades e interesses de pequenos grupos, desde sempre comandou nosso país. E a população, sempre alijada em seus direitos, não participou do processo de implantação da República. Estando historicamente a margem deste e de outros processos políticos no Brasil. O povo nunca foi de fato, agente de transformação política.
O historiador nos narra que pouco depois de um mês da queda da monarquia, as mesmas tropas que marcharam para derrubá-la, organizariam uma revolta pedindo que a mesma fosse restaurada e que dom Pedro II voltasse ao Brasil. Assim como essa, várias revoltas foram registradas em diferentes regiões do país. Todas repelidas com grande violência.
Já na página 305, no capitulo Os bestializados, o autor nos mostra o pano de fundo em que aconteceu a proclamação da República e nos mostra através de depoimentos de estrangeiros de passagem pelo Brasil na época, o quanto a população estava alheia aos acontecimentos. “Havia uma revolução em andamento, anunciavam os jornais, mas o clima geral era de ordem e tranquilidade.”, “muitos acreditavam sinceramente estar vendo uma parada, Era um fenômeno digno de ver-se.” Segundo o autor, para a população da época, tudo não passou de “uma comédia encenada