Tipos de famílias:sob a perspectiva do olhar do professor

CAPÍTULO I - REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 FAMÍLIA: UMA ABORDAGEM HISTÓRICA A sociedade tem passado por profundas mudanças nas últimas décadas, que tem se dado em diversos âmbitos: cultural, social, tecnológico, religioso, intelectual e afetivo. Essas transformações têm afetado de maneira significativa a estrutura e a composição das famílias. Muito se fala sobre o fato de que a família está se acabando, mas o que está acontecendo é uma profunda mudança em seu perfil, assim como coloca Brun (1999, p.12) “Neste final de milênio, a família se apresenta numa combinação multiforme. É uma família que retrata diversidades de paradigmas e não expõe à complexidade da ausência de uma verdade única que a oriente.”

Diariamente estamos diante de situações referentes à nossa família ou daqueles com os quais convivemos, chegando a ser espantoso a força que esta possui, tanto para dar suporte, apoiar mudanças, ou paralisar processos. Para Groisman (2000) a família possui um papel direcionador, sendo exemplificada como uma espécie de “deus” que nos direciona sem percebermos.
É interessante, estranho e inexplicável que esqueçamos de que nascemos, crescemos e morremos em alguma forma de família. Vocês perguntariam quais as razões para este esquecimento. Várias (...) Convivemos diariamente com nossa família, e ela passa a fazer parte dos móveis e dos utensílio da casa. Torna-se, assim, invisível e aparece em momentos significativos: nascimento, batizado, aniversário, casamento, divórcio (com todos os seus corolários) e morte.
Nesta convivência tão próxima e íntima, absorvemos, queiramos ou não, no relacionamento com as pessoas de nossa família, seja aquela na qual nascemos, seja com as famílias das quais nossos pais vieram, ou com os ditos agregados (empregados, parentes por afinidade), os hábitos, costumes, gestos, leis, comportamentos, enfim, a cultura daquela família.
Tememos descobrir o quanto dependemos e somos influenciados neste movimento relacional entre nós e ela, num