tipos de escravos
No meio rural, os chamados escravos de campo ou escravos de eito enfrentavam uma dura rotina, trabalhando em jornadas que poderiam alcançar dezoito horas diárias. Não bastando, o desgaste físico provocado pelo trabalho predominantemente braçal, os escravos viviam mal instalados em senzalas, nas quais as condições de higiene eram bastante precárias. Sem contar com uma alimentação adequada, tais escravos tinham uma expectativa de vida variando entre 10 e 15 anos de serviço.
Deslocando-se até o interior das casas, seja no meio urbano ou rural, os escravos domésticos experimentavam outra rotina de trabalho. Tendo uma alimentação mais elaborada, estes escravos tinham por função, realizar a arrumação da casa, cuidar das crianças, organizar as refeições e realizar pequenos serviços designados diretamente pelo seu senhor. Em alguns casos, vemos que as escravas domésticas também estavam sexualmente disponíveis ao seu proprietário.
Em outras situações, vemos que alguns senhores de escravos não conseguiam explorar a força de trabalho de seus escravos em sua totalidade. Não raro, tais senhores os transformavam em escravos de aluguel, que poderiam ser empregados em outras fazendas ou nas minas. Usualmente, o aluguel de escravos constituía uma importante fonte de renda para os proprietários que passavam por alguma dificuldade financeira ou visavam à ampliação de suas divisas.
Nas cidades, era comum observar ainda, a presença dos chamados escravos de ganho. Estes escravos ofereciam a prestação de serviços diversos, como o