Texto SAGMACS
Em meados do final do século XIX, São Paulo passou por momento de transformação trazendo grandes problemas quanto ao estilo de vida dos paulistanos, assim como ocorreu também em algumas capitais europeias. Surgiram problemas como habitação, saúde e também no transporte público, tendo naquele momento que surgir propostas para melhorar as condições de vida da população.
Na década de trinta São Paulo começa a passar transformações nítidas em questões relacionadas ao urbanismo, onde ideias são trazidas de planos urbanos norte-americanos.
Anhaia Mello e Prestes Maia tinha propostas distintas apesar de atuarem juntos no departamento de obras, Anhaia Mello cria um Código de Obras contendo várias restrições e propostas para aperfeiçoamento do quadro institucional vigente da época, ligando-se a setores técnicos e também a elite paulistana. Enquanto Prestes Maia, visava grandes obras para São Paulo, propondo abertura de avenidas junto a arquitetos modernistas estimulando a introdução do sistema de locomoção através de automóveis, “O Plano de Avenidas”, datado no ano de 1938, visando ações urbanísticas isoladas num perímetro central da cidade de São Paulo.
Na década de 40, a pesquisa realizada pelo CENSO indicou que um quarto da população paulistana vivia em áreas distantes do centro, cerca de 1.326.261 de habitantes no município de São Paulo. Em meados dos anos 50, de acordo com novo levantamento, São Paulo passava de 2.198.096 de habitantes, esta área distante da região central abrigada boa parte do crescimento da população, porém tais regiões não apareciam em discussão, em nenhum plano de melhoramento proposto para a cidade, os poderes administrativos não demonstravam preocupação para esta questão.
No inicio dos anos de 50, São Paulo tinha um cenário desordenado, a região central era caracterizada pelas intervenções na estruturação viária de acordo com o