olhar para frente
“Aquele que me segue não anda em trevas”- Jesus - (João - 8:12)
INTRODUÇÃO:
Em se tratando de família, a primeira noção que nos vem à mente é de “grupamento”, “reunião”, “associação”.
O estudo da família pertence ao âmbito da Sociologia e estudiosos dessa ciência consideram a fase atual como um processo de transformação por que passa esse agrupamento humano, para adequar-se a um novo contexto social. Enquanto, no passado, a família era vista como agrupamento de pessoas ligadas pelos laços da consangüinidade , o conceito hoje se ampliou, considerando os sociólogos que se podem aceitar como família um casal e seus filhos, um casal sem filhos, ou mesmo pessoas que se unem por afinidade (Samuel Koening - “Elementos da Sociologia” cap. XI, A Família.). O conceito atual aproxima-se bastante da idéia espírita, já que em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, aprendemos que os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade, mas os da afinidade espiritual (Cap.14. item 8).
Devemos tranqüilizar, pois, os nossos corações, porque a família não está em extinção, o processo é de transformação. A vulnerabilidade do bebê humano e sua dependência dos cuidados do adulto são indícios muito fortes de que a família é uma necessidade psicofísica do homem e, portanto, será difícil imaginar um sistema social sem essa instituição. (Dalva Silva Souza – “Os Caminhos do Amor”- pgs.188-189).
FAMÍLIA – DEFINIÇÕES.
Do livro “Estudos Espíritas” - Divaldo Franco, psicografia de Joana de Ângelis - pgs .175-176, destacamos:
A) Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porem, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental