Trabalho sobre antropologia
2189 palavras
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Nos últimos anos o confronto entre torcidas organizadas vem crescendo bastante, em consequência mortes e a desconfiança sobre a segurança nos estádios e no seu entorno. De 1999 á 2008 mais 42 pessoas perderam suas vidas nesses confrontos, vandalismo, covardia e brutalidade são as principais características visuais desses conflitos, hoje em dia, muitas vezes agendados através das redes sociais. O governo não desenvolve estudos sólidos, muito menos oferece soluções viáveis para dar um fim a essa guerra. Políticas de repressão policial são adotadas como uma tentativa de minimizar ou evitar o problema. Porém, no jogo válido pela 38ª (última partida) rodada do campeonato brasileiro de 2013, a dura realidade brasileira veio à tona, uma batalha que deixou 4 feridos, 2 deles em estado grave. No momento da briga, não havia nenhum PM dentro do estádio, pois foi vedado a polícia permanecer dentro do estádio, sendo esta responsável apenas pelo patrulhamento do lado de fora. A segurança do local era de responsabilidade de uma empresa privada, essa organizadora do jogo. É irresponsabilidade do Estado, não obrigar o patrulhamento por parte da polícia (impedida de fazer o patrulhamento por uma determinação da justiça) desses locais, principalmente por ser um jogo tão importante para ambos os clubes. E também não cobrar da empresa privada que administra o estádio, seguranças treinados para esse tipo de situação. A violência e os confrontos não são exclusividade dos jogos importantes, jogos entre rivais, ou entre torcidas organizadas mais violentas, também fazem parte dessa realidade do futebol, mas esse não é um problema apenas do futebol brasileiro, África, Europa, Rússia e em geral o leste europeu, são responsáveis por verdadeiras batalhas campais. Na África, a briga envolvendo AL-Masri e AL-Ahly, deixou mais 80 mortos, incluindo jogadores. Os torcedores da Rússia protagonizaram uma verdadeira guerra, após a seleção ser eliminada ainda na fase de grupos da